Ontem a noite, 19 de Abril, mais
de 700 pessoas participaram da Plenária
Intermediária do MNLM na Restinga, Etapa anterior a Plenária Regional do
Orçamento Participativo - OP, na qual
foram levantadas as demandas
prioritárias para Restinga que o movimento irá defender no OP: 1º
Construção Habitacional, 2° Educação Infantil, 3° Reforma e Ampliação de Equipamentos
de Saúde, 4° Implantação de Equipamento de Assistência Social.
No ano passado, após mais de 10
anos lutando no OP por recursos para habitação, o MNLM se retirou da Plenária
Regional do OP, na Restinga. Além de ser
negado o direito de fala ao movimento, principal crítico à política
habitacional de Porto Alegre, também foi
impedida a realização da tradicional
Plenária Intermediária. O MNLM também questiona a metodologia e transparência da definição das famílias
contempladas pelo MCMV 0 a 3 salarios minimos, feita pelo DEMHAB, através
de um tal "sorteio" que é uma caixa de surpresa. No ano passado os 350 integrantes do movimento que estavam na Plenária
do OP protestaram, formando uma fila e entregando as cédulas de votação em
branco ao Prefeito Fortunatti, sinalizando que não teriam interesse de
participar com o voto, sendo a voz lhes havia sido negada e se retiraram da
Plenária. (ASSISTA O VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=9509kxzw9DY&feature=channel&list=UL
Gilberto Aguiar, morador da Restinga e membro da Coordenação Nacional do
MNLM, afirma que a prefeitura de Porto Alegre tem uma dívida com o movimento de
1 milhão em demandas atrasadas do OP e
que “a prefeitura tem a obrigação de investir recursos municipais em habitação
e não apenas executar e se promover com a política do governo federal (Minha
Casa, Minha Vida).”
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